Não é surpresa de que eu estava consideravelmente
alterada quando o ano virou.
Afinal, não é todo dia que eu pago uma boa quantia de
dinheiros em uma festa com duração de 5 horas. (tudo bem que tinha comida, bebida, estrutura e música ótima)
E visto que tinha champagne a
rodo, agarrei nela e só nela.
Ah, e intercalei com alguns petiscos para dar
aquela salgadinha malandra na boca.
O ano virou.
Mentalizei no que me foi guiado e voltei a
colocar a taça na boca.
No dia seguinte, fui pura derrota.
Saí de casa, em pleno
Rio de Janeiro, apenas para comer.
No Shopping.
E voltei para o ar condicionado
e para o sofá.
Comecei um diálogo com a minha irmã por mensagem.
Ela dizia, lá pelas 22h, que estava em casa pensando nas metas para o ano
seguinte.
Nunca levei metas de virada de ano a sério.
Até me lembro
vagamente de um tempo em que eu cheguei a fazer listas ou algo do tipo. Mas com
14/15 anos, tudo o que você precisa é passar no colégio sem ficar de
recuperação.
A vida continuou.
Chego aos 28 sem metas para o ano que
se inicia.
Primeiro porque provavelmente eu ia me esquecer de tudo que me prometi.
Segundo porque o ano passa tão rápido que você nem
percebe que muitas coisas aconteceram e tudo que você havia planejado foi
alterado por uma força maior que ninguém explica.
Tenho planos, claro. Desejos. Sonhos. Vários deles, na verdade.
Tenho planos, claro. Desejos. Sonhos. Vários deles, na verdade.
E é claro que vou correr atrás, por vontade e por
necessidade de viver aquilo.
Se as coisas acontecerem, ficarei muito feliz. Se não, paciência.
A gente se cobra por tantas coisas que se eu começar a me cobrar um planejamento anual, eu desisto de viver.
Se as coisas acontecerem, ficarei muito feliz. Se não, paciência.
A gente se cobra por tantas coisas que se eu começar a me cobrar um planejamento anual, eu desisto de viver.
É minha postura de deixar a vida agir. (ou tentar)
Fazer minha parte e deixar que ela aconteça.
Não decorar o horóscopo da Susan Miller (o que não quer dizer que vou deixar de ler) e parar de ver todos os confirmados do evento do facebook, já é um grande feito.
Afinal de contas, o acaso é o melhor diretor de vidas do mundo. E as cenas que ele proporciona são inigualáveis.
Não decorar o horóscopo da Susan Miller (o que não quer dizer que vou deixar de ler) e parar de ver todos os confirmados do evento do facebook, já é um grande feito.
Afinal de contas, o acaso é o melhor diretor de vidas do mundo. E as cenas que ele proporciona são inigualáveis.
Que tudo seja uma grande surpresa. Daquelas boas,
engraçadas e com uma grande dose de aprendizado.
No fim, o que fica mesmo é aquilo que a gente vive.
No fim, o que fica mesmo é aquilo que a gente vive.
E sente.