quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Que tipo de lembrança você quer ser?

Sabe aquelas aulas teóricas de direção defensiva, onde o professor sempre dizia que devemos dirigir para si e para os outros?
Na vida é quase a mesma coisa.
Seria igual se tivéssemos acesso aos obstáculos que vamos enfrentar como sabemos quando dirigimos. (Decepção Acentuada à Direita. Pé na bunda a 200 dias. Demissão à Frente; Cuidado! Relacionamento Perigoso)

E aquela repetição serviu para alguma coisa.
Enquanto condutores, estamos sempre atentos a não causar danos para os que estão na mesma estrada.
Mas por que não agimos assim nas relações interpessoais, também?

Já parou pra pensar quão grande pode ser nossa participação na vida de alguém, mesmo que não saibamos disso?
E então, sem saber, vamos lá e estragamos tudo.
Sumimos. Mentimos. Enganamos. Sem nenhuma cautela.
Sem olhar no retrovisor.

Está tão em alta que devemos ser protagonistas das nossas histórias, que acabamos sendo os vilões nas histórias alheias.
Não que tenhamos que nos colocar em segundo plano - eu mesmo sou defensora número 1 do egoísmo a favor da felicidade - mas acredito que podemos ser egoístas sem precisarmos ser cruéis.

Não concordo com o Principezinho que diz que somos responsáveis por aquilo que cativamos. Mas poderíamos encerrar nossa participação na vida das pessoas da mesma forma com a qual entramos nelas: gentilmente.
Deveríamos praticar na vida o que praticamos na direção defensiva.

Seguir em frente, sem prejudicar quem ficou para trás.